É sobre realmente estar “Muito Bem Acompanhada”
Kat foi abandonada pelo noivo há dois anos e agora sua irmã mais nova vai se casar em Londres. E o padrinho é quem? Sim, seu ex. Querendo mostrar para todos os seus familiares que está bem, e fazer ciúmes ao homem que a deixou, ela contrata um acompanhante de aluguel muito bonito. Acontece que Nick acaba ganhando a confiança de toda a família, então fica cada vez mais difícil para Kat viver um relacionamento de mentira. Ainda mais, quando um segredo passado é revelado.
O primeiro ponto é um filme aonde fica clara que Nick Mercer (Dermont Mulroney) é a versão masculina de Vivian de Uma Linda Mulher, dadas as semelhanças que foram contratados para serem companhia em eventos longos, por uma grande quantia em dinheiro. A jovem estava muito desesperada por ter que dar de cara com seu ex no grande dia da sua irmã. Além do mais, ela se mostra em vários momentos como acomodada, por sempre estar se moldando as opiniões alheias.
Uma comédia romântica que parece ser “água com açúcar”, mas oferece muitos momentos para repensar a vida. Pequenas cenas de traição, confusão e abnegação de personagens diferentes. Durante todo o enredo somos levados a acreditar que a linha da história é uma, mas nas partes finais passa a ter outro viés. Apesar disso, ainda continua sendo um clichê, pois é possível supor o final para os mocinhos, mas ele nos pega em detalhes. Como, por exemplo, um choro, anchovas e strepers.
Quanto tempo é necessário para se apaixonar? São quatro dias e noites que Kat (Debra Messing) e Nick passam juntos para comparecerem ao casamento de Amy (Amy Adams). E esses dias foram o bastante para que nos fizessem gostar demasiadamente de uma mulher triste e obcecada por trabalho e um homem que ganha a vida sendo namorado de mais de 20 mulheres por ano. O filme acaba por nos ensinar isso: o amor pode vir de diversas formas.
“O mais difícil é amar alguém e ter coragem deixar que ele nos ame de volta.”
A produção nos remete a importância da linguagem corporal, como pode uma briga se dissipar em apenas um olhar. A compreensão de pessoas que são destinadas a ficarem juntas. Há cenas, pequenos takes que mostram um sorriso ou algo que torne esse filme no gênero.
Há uma hipervalorização da mulher, pois ela que está no controle da relação. Tudo acontece na sua vida amorosa por decisão sua, ela pode mudar uma situação ou não. Tornando o filme a ter um visão diferente sobre os personagens femininos, além de ser destacado as decisões que tem consequências negativas outra positiva.
“Toda mulher tem, exatamente, a vida amorosa que deseja.”
Não há um plano certo para encontrar o amor da sua vida, ele vai vir de alguma forma algum dia. Pode ser bem inusitado ou durante um intervalo na faculdade, durante um passeio no shopping ou na academia. O importante é ter alguém que não desista de você, e possa te abraçar quando você se decepcionar assim como Nick fez com Kat. Ou ler para você assim como Ted fazia para Tracy na última temporada de How I Met Your Mother. Você está no controle, esteja bem acompanhada.